quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Marido mandou matar mulher em lua de mel na África, diz taxista implicado

Corpo de Anni Dewani foi achado em favela da Cidade do Cabo.
Britânico Shrien Dewani, o marido, negou envolvimento no crime.

Foto não datada do casal Shrien e Anni Dewani. 
Foto não datada do casal
Shrien e Anni Dewani. (Foto: AP)
 
Um taxista que confessou ter assassinado uma recém-casada durante a lua de mel dela na Cidade do Cabo, na África do Sul, acusou o marido de ser o mandante do crime, ao depor nesta terça-feira (7).
O sul-africano Zola Tongo disse que teria matado Anni Dewani, nascida na Suécia, a mando do esposo dela, o britânico Shrien Dewani.
Tongo disse que Shrien perguntou se ele conhecia alguém que poderia matar sua mulher e ofereceu 50 mil rands (cerca de R$ 2.000) para cada uma das pessoas que ele contratasse para cometer o crime -mas acabou pagando apenas mil, ou pouco menos de R$ 250.
Shrien Dewani negou participação no crime. Na versão dele, o motorista foi rendido por homens armados quando eles voltavam ao hotel. Ele e Tongo teriam sido obrigados a sair do carro, e Anni foi sequestrada e depois morta.
O corpo da mulher foi encontrado um dia depois do crime, em uma favela da cidade. Ela tinha levado um tiro na nuca.
O caso chamou a atenção no Reino Unido e na África do Sul, onde a taxa de criminalidade é alta, mas ataques a turistas estrangeiros são raros.
O taxista fez um acordo com a Justiça para confessar e foi sentenciado a 18 anos de prisão.
Ele se comprometeu a revelar provas sobre outros suspeitos, incluindo dois sul-africanos presos logo após o corpo ter sido encontrado.
o taxista Zola Tongo no tribunal na Cidade do Cabo nesta terça-feira (7). 
o taxista Zola Tongo no tribunal na Cidade 
do Cabo nesta terça-feira (7). (Foto: AP)
 

g1.globo.

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